“Geossintéticos podem ser usados eficazmente como drenos e filtros em obras civis e ambientais em adição ou substituição aos materiais granulares tradicionais. Geossintéticos são mais fáceis de instalar no campo e geralmente apresentam custo competitivo em situações em que os materiais granulares disponíveis não cumprem as especificações de projeto, são escassos ou têm seu uso restringido por razões ambientais.”
Retirado de: Geossintéticos em Drenagem e Filtração
O dreno longitudinal profundo não deverá terminar em coletores de águas pluviais ou corpo de bueiros, admitindo-se sua chegada a caixas coletoras e a dispositivos especiais, tais como muros de testa e outros;
Deverão ter no início e com espaçamento máximo de 200 m caixas de inspeção e limpeza;
Não serão projetados drenos profundos com declividade inferior a 1 %;
A indicação de drenos profundos deverá ser orientada por estudos geológico-geotécnicos, levando em consideração a ocorrência de água constatada pela execução de sondagens e/ou natureza e disposição de horizontes que possam causar a eventual formação de lençol; no caso de rodovias já implantadas, esse estudo terá maior confiabilidade por sondagens efetuadas ao pé de taludes, devendo as sondagens atingir pelo menos 1,5 m abaixo do greide de terraplanagem, sendo a inspeção dos furos efetuada na ocasião de sua abertura e cerca de 24 horas depois. No caso de drenos de rebaixamento de lençol freático, o nível deste deverá ser verificado 24 horas após a construção do dispositivo de drenagem.”(…)
Retirado de: Drenagem Rodoviária
“A água é o principal agente deflagrador dos movimentos gravitacionais de massa (rastejos, deslizamentos e corridas) e de transporte de massa (erosão), fazendo com que a maioria das movimentações de encostas ocorra no período chuvoso. Embora os acidentes estejam associados à saturação generalizada das encostas, são potencializados pela concentração de águas servidas (banheiro, cozinha e lavanderia), ou de vazamentos de tubulações do sistema de abastecimento d’água sobre os taludes de cortes ou mesmo sobre as encostas naturais. Esse fato torna-se mais crítico quando a rede é improvisada pelos moradores, através de canos e mangueiras sujeitos a desconexões frequentes.”
Retirado de: Os Morros da Região Metropolitana de Recife
No texto por ser mais antigo cita o método de drenagem subterrânea baseada em tubos de concreto perfurados. Porém, hoje já existe a solução do Techdreno desenvolvido pela TechDuto Corrugado que constitui de um tubo corrugado pequenos furos distribuídos em seu corpo para facilitar a drenagem. O uso desses tubos é muito mais simples e tem menor custo. Consulte o site da empresa.
(…) “Concluiu-se que a adubação nitrogenada não afetou a qualidade de água nas descargas dos drenos por nitrato; que o ínice de estresse (SEW30) respondeu de forma linear crescente às produtividades relativas dos grãos de milho revelando que as flutuações do lençol freático, em função das chuvas, ao longo do ciclo da cultura, contribuíram para o aumento da produtividade de grãos da cultura de milho; que a aplicação do nitrogênio em dose crescente proporcionou aumento de forma linear e positivo para os parâmetros de teor de nitrogênio total na folha e nos grãos; que houve resposta quadrática às doses crescentes de nitrogênio para altura de planta e de inserção de espiga de milho; produtividade de grãos (13% de teor de água); massa de matéria seca da palhada de milho e brácteas; número de grãos por espiga e número de grãos por fileira.”
“Com o aumento do preço da terra e da demanda por álcool/açúcar tem-se buscado o aumento da produtividade da cultura da cana e o aproveitamento de novas áreas para a produção, as quais podem necessitar de drenagem. Com isso, tornam-se importantes estudos de dimensionamento de sistemas de drenagem agrícola e sua avaliação econômica. O trabalho teve como objetivo avaliar economicamente, com o auxílio do modelo SISDRENA, a melhor combinação entre profundidade e espaçamento de valas, implantados em três tipos de solo, com condutividades hidráulicas de 1,0, 0,5 e 0,1 m d-1. As profundidades simuladas variaram de 0,20 a 2,00 m, com intervalos de 0,05 m, enquanto os espaçamentos oscilaram de 5 a 100 m, com intervalos de 5 m. Para os três tipos de solo obtiveram-se combinações que revelaram viabilidade econômica para implantação dos sistemas de drenagem. Os resultados indicaram que fatores como o déficit hídrico, a perda de área cultivada pela abertura de valetas e o retorno econômico do empreendimento, são aspectos importantes e devem ser considerados no dimensionamento do sistema de drenagem.”
Retirado de: Dimensionamento econômico de profundidades e espaçamentos de drenos para a produção de cana-de-açúcar